O Misticismo em redor do contador de histórias

A melhor coisa que me podem pedir é - conta uma história…

Quando se conta UMA HISTÓRIA com paixão, com alma, cria-se

em nosso redor uma bolha de encantamento que se vai enchendo e preenchendo

com os sonhos das crianças.

No final da história, soltamos essa bolha e lá vai ela, subindo pelos céus, encher o mundo de

sonhos e finais felizes.

Ser contador de histórias é fazer um pouco de magia .

image 

 

 

“os Contadores de Histórias,  são seres encantados que povoam o mundo real e levam encantamentos e poesia para todas as pessoas. O Contador é Senhor do Tempo e usa as histórias para revelar verdades da vida.

Desde o início dos tempos, o conhecimento era transmitido de forma oral pelos homens primitivos. Sentar em volta do fogo, ao redor de uma mesa, em bancos de cozinha vinham sempre acompanhados de histórias. Mas, com o advento de novas tecnologias, este hábito ficou adormecido por muito tempo, e o homem desaprendeu a ouvir.
Há algum tempo, entretanto, o resgate da tradição oral vem ganhando força, e a cada dia surgem novos contadores de histórias. Grupos se formam, e essas pessoas, que foram um dia chamadas de povo encantado, voltam a habitar o mundo.
O trabalho dos Contadores de Histórias tem o objectivo de resgatar a tradição oral e o ensinamento contido nas histórias. De forma subtil e agradável, eles têm o poder de conduzir os ouvintes a mundos encantados.
O conto ressurge com intensidade nas escolas e passa a ocupar vários espaços alternativos. Hoje se conta histórias em hospitais, bibliotecas, empresas, bares, restaurantes, praças, palco etc. em qualquer lugar onde existam pessoas dispostas a emprestar seus ouvidos generosos para ouvir e se encantar com um conto, pessoas com o coração aberto para aprender e ensinar.

 
O contador de histórias tem uma missão que não pode ser abandonada ou feita pela metade. Quem começa a contar não pode nunca parar, pois desempenham um papel fundamental para que o mundo seja mais mundo, que a vida seja mais vida e para que nós sejamos mais humanos.
A intenção do contador de histórias tem que ser muito clara. O conto deve ser doado ao ouvinte. Para que isso aconteça, é necessário que haja uma completa integração entre conto e contador, que um esteja apaixonado pelo outro. O processo de escolha do conto é bilateral, tanto o contador escolhe o conto, como o conto escolhe o contador. A história precisa fluir através do contador, que passa a ser um instrumento deixando que a mensagem saia de seu coração para o coração dos ouvintes.”

retirado do blog:

estórias de lua

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Na Revista Educadores de Infância