Uma história ternurenta…
O Bailado das Borboletas
Abriram-se as portas minúsculas das casinhas das árvores.
De cada casa, dez borboletas fofinhas, saíam das suas caminhas.
Sacudiam as suas asas, compunham os seus fatinhos coloridas e esticavam
os seus pés delicados.
Puseram-se em posição, ouviu-se o apito… 1,2,3… partida.
Os céus encheram-se de borboletas, que dez a dez , iam crescendo, até ficarem
mil, dois mil, três mil… criando nuvens coloridas que bailavam ao sabor da melodia do vento.
Estavam verdadeiramente felizes… podiam finalmente, sentir o sabor do vento,
o quentinho do sol e o cheiro das flores e a melodia do mundo.
Se olhássemos bem… via-se o pozinho de borboleta que se ia soltando.
Cada uma abria o seu saquinho e enchia o mundo de magia.
Esta magia encheu os céus de um dourado tão intenso, que criou uma luminosidade irreal.
Um pintor que por ali passava imortalizou na sua tela “ O Bailado das Borboletas.
Vanda Furtado Marques
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