Como nasceu uma história…
histórias da Histórias e outras de encantar
Era uma vez uma menina chamada Sara que tinha os olhos azuis como o mar, uns cabelos loiros como o sol e um sorriso doce, como os bolos de chocolate.
Um dia, chegou o Natal, e Sara ao ver tantos brinquedos nas montras e na televisão, deixou-se enfeitiçar. O sorriso doce transformou-se numa birra constante e os olhos azuis como mar só se abriam para pedir brinquedos e mais brinquedos. A Sara tinha- se tornado numa menina egoísta e pedinchona.
A mãe desta menina ficou preocupada e decidiu que havia de arranjar uma solução. Pegou numa caneta e abriu as asas da sua imaginação. Numa cartolina azul, escreveu a história e com uns lápis de cor fez uma estrela, um rei, um avião e duas estrelas muito abracadinhas.
Olhou, uma vez, duas vezes, achou que estava bonito, e ficou orgulhosa.
No dia de Natal, a Sara recebeu uma boneca e a dita cartolina azul, a qual, que não achou grande piada, a mãe ao ver a cara da filha, disse-lhe:
- Nem imaginas a sorte que tens … recebeste uma história escrita da mamã especialmente para ti… não há nenhuma igual no mundo.
A Sara esboçou um sorriso, aquele que era doce como um bolo de chocolate e disse:
- Obrigado, mamã, conta-me lá a minha história única no mundo!
A mãe também sorriu, como só as mães sabem fazer, e começou a contar a história:
-Era uma vez uma estrelinha amarela, amarelinha…
Quando a mãe, terminou a história, com a vitória, vitória acabou-se a história e com pós de perlimpimpim a história chegou ao fim, a Sara exclamou:
- Bolas!.. Que eu estava quase a ficar como este Rei maldoso e poderoso!
Foi neste contexto, muito especial que nasceu a minha primeira história, que durante nove anos ficou numa gaveta à espera de ter oportunidade de ser contada a outros meninos.
Hoje em dia, a Sara tem catorze anos e sabe que valores como a solidariedade, o altruísmo e a partilha devem fazer parte do nosso carater.
Aqui fica um niquinho da história:
A estrela bela e brilhante deixou de brilhar no céu, estava nas mãos gordas e papudas do Rei.
A estrelinha chorava e tremia de medo.
O Rei, vaidoso, dizia-lhe:
- Vês, como sou eu quem manda ..?
A partir de agora vais brilhar só para mim!
A estrelinha suplicava.
- Ó rei, mas eu estou no céu para iluminar tudo e todos, eu sou filha da Mãe natureza!
Um beijinho de algodão doce e um novo ano bafejado com pós de perlimpimpim .
Comentários